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Budapeste, Hungria

Foto do escritor: Ariana Veloso da FonsecaAriana Veloso da Fonseca

Budapeste estava na minha lista de destinos por visitar há demasiado tempo. O meu aniversário foi a desculpa perfeita para passar um fim de semana na capital da Hungria.


Buda e Peste foram durante muito tempo duas cidades independentes, separadas pelo rio Danúbio.


Buda, entre altas colinas, era uma cidade fortificada com o imponente Castelo, que defendeu a população de várias invasões. Peste, localizada numa planície fértil, era um agitado centro comercial onde artesãos, mercadores e viajantes faziam negócio.


Em 1873, durante o governo do Império Austro-Húngaro, as duas cidades foram unidas, e, completando-se num todo, formaram uma capital europeia cheia de carisma onde a cultura e a arte têm especial protagonismo.


O país foi fundado no ano 1000 pelo rei Santo Estêvão I, que unificou as tribos magiares que habitavam este território, tornando-o num reino cristão. Esteve sob ocupação otomana durante mais de 150 anos e posteriormente, sob domínio dos Habsburgos. Integrou o império Austro-Húngaro em 1867 e, após a I Guerra Mundial, definiram-se as fronteiras atuais do país, onde perdeu 71% da sua superfície. A II Guerra Mundial deixou marcas profundas e danos significativos. Posteriormente, esteve debaixo de influência soviética durante quatro décadas, até 1989.


Budapeste é uma cidade carregada com o peso de séculos de história, lendas, conquistas, invasões, guerras e ditaduras. A capital convida a perdermo-nos pelas suas ruas e recantos como se folheássemos um livro de contos.


Fachada do Parlamento de Budapeste, Hungria
O Parlamento de Budapeste.
O Claustro de D. Dinis, Mosteiro de Alcobaça, Portugal
A grande escadaria.
Estátuas de pescadores no Parlamento de Budapeste, Hungria
A sala que antecede a Câmara Alta, onde várias esculturas representam as profissões da época.
A Câmara Alta do Parlamento de Budapeste, Hungria
A Câmara Alta.

Era sexta-feira, dia 14 de fevereiro, e não havia nada que preferisse fazer no meu aniversário do que passá-lo dentro de um monumento com duzentos anos de história.


Local de paragem obrigatória, símbolo incontornável da cidade, o Parlamento diluía-se entre o céu cinzento daquela manhã de inverno.


Foi construído em apenas 17 anos para comemorar o milénio da fundação do estado húngaro, mais de mil artesãos trabalharam no edifício e utilizaram apenas matérias-primas húngaras. É uma obra arquitetónica única que demonstra a riqueza do império. Uma aura de epopeia envolve-nos quando nos aproximamos do monumento.


O exterior simétrico, com duas câmaras idênticas que representam a igualdade política, permite antever o que nos espera no interior: um refinamento decorativo com salas ricamente trabalhadas, tetos altos, estátuas, candelabros que pesam uma tonelada e escadarias infinitas.


Na sala que precede a Câmara Alta, as colunas são adornadas com esculturas evocando as diferentes profissões do século XIX: pescadores, artesãos, caçadores, alfaiates, varinas e camponeses – simbolizam a representação de todos os cidadãos húngaros no Parlamento. Nos parapeitos das janelas destacam-se os charuteiros dourados onde os deputados deixavam os respetivos charutos antes de entrar para a sessão da Assembleia.


No Salão da Cúpula, observámos as insígnias da coroação do Estado Húngaro que dois guardas ladeiam e protegem, revezando-se a cada hora.


A Santa Coroa é do século XII e contém pérolas e pedras semipreciosas cravejadas. Coroou quase todos os reis húngaros e é essencial para validar o rei. Até há pouco tempo, o rei estava apenas autorizado a vê-la pela primeira e única vez no próprio dia da coroação. Também fazem parte das insígnias o cetro que personifica a justiça, a espada representa a obrigação do rei proteger os seus súbditos e a orbe aludindo ao globo terrestre e ao mundo cristão.


Escultura dos Sapatos à beira do Danúbio, de Can Togay e Gyula Pauer, 2005, Budapeste, Hungria
Sapatos à beira do Danúbio, de Can Togay e Gyula Pauer, 2005.
Basílica de Santo Estêvão, Budapeste, Hungria
Basílica de Santo Estêvão.
Termas Széchenyi à noite, Budapeste, Hungria
Termas Széchenyi à noite.
Bar Szimpla Kert, Budapeste, Hungria
Bar Szimpla Kert.

Continuámos a visita percorrendo as margens do rio, até chegarmos ao memorial dos judeus assassinados durante a II Guerra Mundial. Sessenta pares de sapatos em ferro, espalhados à beira Danúbio, lembram-nos do horror do Holocausto.


Muito perto, encontra-se a Basílica de Santo Estêvão, a maior da Hungria, com as suas altas torres e cúpula, medindo exatamente a mesma altura que o Parlamento, denotando que a Igreja e o Governo estavam equiparados em importância. No interior, guarda-se a mão direita do rei mumificada como relíquia sagrada.


Ao final do dia, fomos descobrir porque é que Budapeste é considerada a capital termal da Europa.


O legado dos banhos romanos e dos hammams otomanos continua vivo e os banhos em águas termais são uma prática que perdurou até aos nossos dias.


As Termas Széchenyi são um dos maiores complexos da cidade e decidimos aproveitar as propriedades benéficas das suas águas. Rodeados por esculturas clássicas e detalhes arquitetónicos majestosos, passámos aqui três horas, alternado entre as 20 piscinas termais, as saunas e o banho turco.


A água a 28º da piscina ao ar livre em forma de semicírculo contrastava com as temperaturas negativas que se sentiam no exterior. O vapor subia em direção ao céu gelado, criando uma atmosfera quase mística.


Revigorados e relaxados, saímos para jantar e terminámos a noite no Szimpla Kert, um dos ruin bars mais conhecidos. 


Com um aspeto um pouco negligenciado e decadente, estes "bares em ruínas" encontram-se em antigos imóveis abandonados que iriam ser demolidos. Foram abertos à comunidade e são uma lufada de modernidade no centro histórico. A decoração excessiva e bizarra, com bolas de espelhos e luzes néon, os cocktails de vodka, as salas alternativas e os diferentes sets de DJs tornaram-nos num fenómeno cultural que define a vida noturna da cidade.


Ópera de Budapeste, Hungria
A Ópera de Budapeste.
Sinagoga de Budapeste, Hungria
A Sinagoga de Budapeste.
O elétrico típico de Budapeste, Hungria
O elétrico típico da cidade.
O Castelo visto do lado de Peste, Hungria
Vista do Castelo de Buda do lado de Peste.

O segundo dia levou-nos a deambular pela cidade até à outra margem do Danúbio. No caminho, cruzámos a Avenida Andrássy, espreitámos a Ópera por dentro, antevendo a sumptuosidade dos concertos e bailados que aqui têm lugar.


Atravessámos o Bairro Judeu, com as suas pequenas galerias de arte, restaurantes de brunch, mercados de rua e os famosos ruin bars.


A Sinagoga de Budapeste surge imponente e domina a paisagem, afirmando o legado judaico da cidade. É a maior da Europa e segunda do mundo, a seguir à Sinagoga de Jerusalém.


 O sol apareceu quando nos aproximámos do Danúbio, os raios refletiam-se na água conferindo-lhe um brilho mágico. A evidente beleza da cidade adquiriu outro encanto.


Paisagem do Parlamento e da Ponte das Correntes desde o Castelo de Buda, Budapeste, Hungria
Vista do Parlamento e da Ponte das Correntes desde o Castelo de Buda.
A Ponte das Correntes destruída pelos nazis alemães antes da retirada de Budapeste, Hungria
Fotografia da Ponte das Correntes destruída pelos nazis alemães antes da retirada de Budapeste.
Estátua equestre do Rei Santo Estêvão I no Bastião dos Pescadores, Hungria
Estátua do Rei Santo Estêvão I no Bastião dos Pescadores.
Miradouro no Bastião dos Pescadores, vista do Parlamento, Budapeste, Hungria
Miradouro no Bastião dos Pescadores.

Percorrendo a Ponte das Correntes, chegámos à colina do Castelo de Buda. Foi o centro cultural e político da Hungria, hospedando reis e governadores, e palco de importantes batalhas e conquistas. Sofreu diversas reconstruções ao longo dos anos, que se refletem nos diferentes estilos arquitetónicos: românico, gótico e barroco.  A última reconstrução deveu-se ao bombardeamento pela União Soviética em 1945, quando as forças nazis e húngaras tentaram resistir ao bloqueio dos Aliados.


Ruas empedradas, edifícios barrocos, esculturas de leões, fontes com estátuas em tamanho real e a impressionante cúpula do Palácio formam parte deste enorme complexo.


Atravessando os jardins e as muralhas do Castelo, chegamos ao Bastião dos Pescadores, um dos locais mais fascinantes de Buda e o melhor miradouro da cidade. É nada mais do que um terraço previamente ocupado por um mercado do peixe com sete torres de vigia em homenagem às sete tribos que habitavam o território da Hungria e a estátua equestre que prevalece é do rei Santo Estêvão I.


Na praça, encontra-se a Igreja de Matias que se destaca pelas telhas de cerâmica policromada e a agulha gótica. É contemporânea da fundação do reino e o local de coroação de vários monarcas húngaros, incluindo a imperatriz da Áustria, Sissi.


 Sissi tinha uma forte afinidade por este país e foi a grande impulsionadora da constituição da monarquia dual do Império Austro-Húngaro em 1867. Foi oficialmente coroada como rainha consorte da Hungria nesta igreja, juntamente com o seu marido Francisco José I.


Sala de refeições do Hotel Corinthia Budapeste, Hungria.
Sala de refeições do Hotel Corinthia.
Superior double room do Hotel Corinthia, Budapeste, Hungria
O superior double room do Hotel Corinthia com sala de estar, closet e duas casas de banho.
Live cooking station de pratos quentes ao pequeno-almoço, ho Hotel Corinthia, Budapeste, Hungria
Live cooking station de pratos quentes ao pequeno-almoço.
A Praia da Nazaré vista do Sítio, Portugal
O Royal Spa em Art Déco.

O hotel onde ficámos alojados reflete o esplendor da cidade. O Corinthia Budapeste é um luxuoso hotel com um riquíssimo passado histórico. Abriu como Grand Hotel Royal e foi dos primeiros hotéis a dispor de um salão de baile e spa na Europa.


Em 1896, os irmãos Lumière exibiram aqui o primeiro filme em movimento de Budapeste. O próprio Wes Anderson inspirou-se na fachada e escadaria para criar a estética do filme The Grand Budapest Hotel, de 2014.


Regressar ao hotel, depois de um dia de visitas a explorar a cidade, supunha sempre momentos de descanso profundo e bem-estar. No Royal Spa, recuperávamos as forças para sair novamente para jantar. Foi inaugurado em 1888 e é uma obra de arte de Art Déco, onde se mantêm características originais, mas com todo o conforto e luxo moderno.


Kürtőskalács o bolo chaminé em Budapeste, Hungria
Kürtőskalács, o bolo chaminé de baunilha e canela.
A Ponte das Correntes, Budapeste, Hungria
A Ponte das Correntes.
Jantar no restaurante Balagan, Budapeste, Hungria.
Jantar no restaurante Balagan.
Parlamento de Budapeste à noite, Hungria
Parlamento de Budapeste à noite.

Uma viagem de inverno pede sempre por pratos quentes e reconfortantes. Na cozinha tradicional húngara destacam-se os guisados e estufados, principalmente o goulash, uma sopa de carne de vaca e legumes.


Contudo, uma nova vaga culinária entrou em cena e provámos pratos diferentes com um twist no restaurante Balagan. A cozinha aberta deixa antever a elaboração dos pratos e no bar contínuo preparam-se os cocktails. O ambiente intimista a meia luz era harmonizado pela música suave que o DJ ia escolhendo. Os pratos são servidos em pequenas doses para incentivar a partilha. O cocktail de vodka com chocolate branco que acompanhou a refeição, surpreendentemente, fez sentido.


O passeio gastronómico terminou com um dos doces típicos da região, o kürtőskalács. Os bolos chaminé são feitos com massa de farinha, açúcar e canela e podem ser recheados com vários ingredientes, vendem-se em barraquinhas pelas ruas, acabados de fazer.


Despedimo-nos de Budapeste percorrendo as margens do Danúbio ao anoitecer, onde o Parlamento iluminado parece flutuar sobre o rio e toda a sua majestosidade ganha vida. 


A capital da Hungria soube conservar o ar imperial e transformar o ambiente decadente do antigo bloco soviético numa cidade cosmopolita. É um destino que apaixona à primeira vista e convida a regressar sempre.


 

Como chegar | How to get there

Voámos com a Wizz Air de Madrid para o Aeroporto Internacional de Budapeste. De Lisboa, também há voo direto com a mesma companhia. O aeroporto tem 3 terminais (1, 2A e 2B) e localiza-se em Peste.

 

Câmbio | Exchange

Embora a Hungria faça parte da União Europeia desde 2004, a moeda oficial é o florim húngaro (HUF). Contudo, todos os estabelecimentos aceitam o pagamento com cartões de crédito internacionais. Ter algumas notas de euros também é conveniente, porque em alguns casos são aceites.

 

Como se deslocar | How to move around

O centro da cidade é bastante acessível, pode-se caminhar entre os principais pontos turísticos.


Á saída do aeroporto, apanhámos um autocarro, o 100E Airport Express. Pagámos com cartão de crédito contactless dentro do autocarro. Demora cerca de 40 minutos até ao centro de Peste.


O metro de Budapeste é o segundo mais antigo do mundo, foi inaugurado em 1896, a seguir ao de Londres. As estações, revestidas a azulejos, são muito bonitas. É muito fácil de usar, prático e cómodo.


Também usamos o elétrico para regressar de Buda a Peste.

 

Onde dormir | Where to stay

Hotel Corinthia este luxuoso hotel de cinco estrelas abriu no final do século XIX como Grand Hotel Royal, um dos mais prestigiados da cidade. Reabriu em 2003, após uma extensa reforma, preservando a sua grandeza histórica. A localização é excelente permitindo explorar as principais atrações de Budapeste a pé. O pequeno-almoço é servido num maravilhoso pátio ladeado pelas janelas dos quartos, é muito variado e tem uma live cooking station de pratos quentes. https://www.corinthia.com/en-gb/budapest/ 

 

Onde comer | Where to eat

Menza este restaurante perto do hotel, é popular tanto entre locais e turistas. Tem uma extensa carta de pratos típicos húngaros. Optámos pelo peito de pato grelhado com risotto de cogumelos e queijo parmesão e o bife húngaro assado com batata frita, maionese de trufa e cebola crocante. Acompanhámos a refeição com um vinho tinto local. Este almoço reconfortante preparou-nos para enfrentar novamente o frio do exterior. www.menzaetterem.hu/en/ 

 

Gettó Gulyás fomos a este pequeno restaurante muito acolhedor para jantar. Optei por um prato vegetariano de cogumelos com molho de paprika e noodles de ovo húngaros (muito diferentes dos asiáticos). De sobremesa pedimos as famosas gundel pancakes com chocolate. www.instagram.com/getto.gulyas/

 

Rajkai Espresso em Buda. Com uma esplanada com vista para o Parlamento, este café é ideal para uma refeição ligeira. Serviram-nos uns deliciosos bagel com salmão fumado e wrap de frango e, de sobremesa, brownie de chocolate. www.instagram.com/rajkaiespresso/

 

Balagan o nosso favorito. Em pleno Bairro Judeu, o rés-do-chão alberga outro restaurante, o Mazel Tov. O conceito é igual ao das tapas espanholas, porções pequenas, para pedir várias e partilhar. Estava tudo delicioso, desde a salada de borrata com trufa e abóbora, o risotto de cogumelos com pinhões, os camarões assados com molho de tomate e a pita de cordeiro desfiado com húmus de cajus. A rica experiência gastronómica quase que foi ultrapassada pela seleção de música ambiente do DJ e pelos cocktails exclusivos totalmente adaptados ao nosso gosto. balagan.hu/

 

O que visitar | What to visit

Em Peste

Parlamento foi construído de 1884 a 1902 e desenhado pelo arquiteto húngaro Imre Steindl, que nunca viu a obra completa, porque perdeu a vista uns meses antes da sua inauguração. A visita guiada ao interior do Parlamento com áudio-guia em português dura 45 minutos e percorre as mais belas salas do edifício: a escadaria lateral, a escadaria principal, o Salão da Cúpula – o centro geométrico do Parlamento onde se encontram em exibição as insígnias da coroação e a antiga Câmara Alta. É aconselhável reservar com antecedência. Aberto até às 18h. Preço: HUF 6500. www.parlament.hu/web/visitors

 

Sapatos à beira do Danúbio desde 2005 que sessenta pares de sapatos em ferro de tamanho real estão dispersos pela margem do rio homenageando as vítimas do Holocausto que eram obrigadas a descalçar-se antes de serem fuziladas e atiradas ao rio. Cerca de 20.000 judeus húngaros foram assassinados às mãos do partido fascista que governou a Hungria entre 1944 e 1945.

 

Basílica de Santo Estêvão dedicada ao primeiro rei da Hungria. A construção foi iniciada em 1851 e foi concluída em 1906. É um dos edifícios mais altos de Budapeste, medido 96 metros de altura. A visita à cúpula oferece vistas impressionantes da cidade. Aberta até às 17h. Preço: HUF 4300.

 

Ópera localizada na Avenida Andrássy, esta obra da arquitetura neorrenascentista com elementos barrocos foi finalizada em 1884. É conhecida pela sua excelente acústica e rivaliza com a ópera de Viena. A sua programação inclui óperas, bailados e concertos de música clássica.

 

Sinagoga de Budapeste foi construída com elementos bizantino-mouriscos entre 1854 e 1859. Alberga até 3000 pessoas. É um testemunho da riqueza cultural judaica da Hungria. Também integra um museu, um cemitério e um memorial do Holocausto. Aberta até às 16h. Preço: HUF 13.000. jewishtourhungary.com/en

 

Termas Széchenyi as mais famosas piscinas de água termal em Budapeste foram construídas em 1913. O nome é uma homenagem ao conde István Széchenyi, um político húngaro que promoveu o desenvolvimento económico e cultural do país no século XIX. A construção das termas em estilo neobarroco y neorrenascentista confere um ar clássico e opulento com colunas e esculturas dispersas nas diferentes salas. As águas termais brotam de uma nascente a 1.246 metros de profundidade a 76º de temperatura e são conhecidas pelas suas propriedades curativas e benefícios para a pele, músculos e articulações. É aconselhável comprar os bilhetes com antecedência. Abertas até às 20h. Preço: 34€. www.szechenyibath.hu/

 

Széchenyi Lánchíd a famosa Ponte das Correntes sob o Danúbio, foi a primeira que uniu Buda com Peste. É um símbolo da cidade e foi inaugurada em 1849. Antes da sua construção o rio era atravessado de barco ou, nos meses de inverno quando o rio congelava, em coches puxados por cavalos . Foi mandada construir pelo Conde István Széchenyi que, após a morte do seu pai, teve de esperar uma semana até que algum barqueiro aceitasse transportá-lo para a outra margem. No final da II Guerra Mundial, as tropas alemãs bombardearam esta e mais quatro pontes antes da retirada perante o assédio das tropas soviéticas. A ponte foi reconstruída e reinaugurada em 1949, comemorando o primeiro centenário da sua construção.

 

Em Buda

Castelo e Palácio Budavári é um dos locais mais emblemáticos da cidade e Património Mundial da UNESCO. Este grande complexo é composto por várias igrejas, museus, praças e diferentes edifícios. Atualmente, alberga a Galeria Nacional Húngara, a Biblioteca Nacional e o Museu da História de Budapeste. Aberto até às 18h. Preço: HUF 4.200 e HUF 3.800. budacastlebudapest.com/ 


Bastião dos Pescadores é composto por sete torres que representam as sete tribos magiares que assentaram no território húngaro no ano 896. Foi contruído entre 1895 e 1902 em estilo neorromânico e neogótico. O nome advém dos pescadores que defenderam o bastião durante a Idade Média. Os arcos e varandas oferecem o melhor miradouro para a cidade de Peste.


Igreja de Matias ao lado do Bastião. A igreja inicial fundada pelo rei Santo Estêvão I em 1015. A atual igreja é de 1242 e foi restaurada nos séculos XVI e XIX. Foi a igreja da coroação de vários reis húngaros e uma mesquita durante a ocupação turca. Aberta até às 17h. Preço: HUF 2.900

 

Onde comprar | Where to shop

Avenida Andrássy a artéria principal da cidade de Peste com as lojas de marcas internacionais, une a Praça Erzsébet com a Praça dos Heróis.

 

Onde sair | Where to go out

Szimpla Kert o ruin bar mais conhecido, tem diversas salas, jardins e pistas de dança.


 

Aqui está o mapa com todos os locais mencionados no post:



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